GNR detecta quase 400 queimas e queimadas sem autorização

Foram identificados perto de 24 mil incumprimentos na limpeza de terrenos. Produtores florestais consideram difícil dizer se a pandemia ajudou a reduzir ou a aumentar combustível na floresta, já que observaram comportamentos distintos.

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Foto ilustrativa de um incêndio Nelson Garrido

A Guarda Nacional Republicana detectou desde o início do ano perto de 400 queimas e queimadas sem autorização ou realizadas de forma negligente, tendo levantado nos cinco primeiros meses do ano 391 autos de contra-ordenação. A maioria das multas (312) foi aplicada por falta de autorização das tradicionais fogueiras de vegetação amontoada (as chamadas queimas) que fora dos períodos mais críticos dos fogos ou das alturas em que o risco de fogo não é muito alto apenas exige uma comunicação prévia à autarquia, que pode ser feita por telefone ou por uma aplicação informática. As infracções relacionadas com as queimadas, em que o fogo é usado para renovar pastagens, foram apenas 79. Estas acções já dependem de autorização das autarquias e da presença de um técnico credenciado em fogo controlado ou, na sua ausência, de equipas de bombeiros ou de sapadores. 

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