Costa opta por navegar à vista, BE alerta para riscos de “turbulências políticas”

PS garante que a “geringonça não morreu”, apesar de ter rejeitado os “pressupostos” exigidos pelo Bloco para um acordo. “Mataram a geringonça. Não vale a pena dizerem que continua viva em espírito”, diz Joana Mortágua.

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A edição do PÚBLICO deste sábado não terá fotografias. Só ilustrações. Assinalamos deste modo a abertura, a 12 de Outubro, da 2.ª Bienal de Ilustração de Guimarães Cristina Sampaio

Se para o PS as notícias sobre a morte da “geringonça” são manifestamente exageradas, para o Bloco de Esquerda a decisão do PS de governar na próxima legislatura sem acordos escritos, e recorrendo apenas a uma avaliação prévia orçamento a orçamento, lei a lei, com os parceiros de esquerda é a “recusa um modelo que deu provas face a turbulências políticas” e que “assegurou um percurso estável de recuperação do país”. Ainda que os dois partidos divirjam quanto ao significado da rejeição do PS da proposta apresentada pelo BE, socialistas e bloquistas coincidem na convicção de que há condições para futuras negociações. As reuniões arrancam já na próxima terça-feira. Para o PS, a negociação será "em tudo idêntica à dos últimos quatro anos”; para o Bloco não merece a pena “dourar a pílula”: “Mataram a geringonça. Não vale a pena dizerem que continua viva em espírito”, escreveu Joana Mortágua no Twitter, já depois das declarações dos dois partidos.

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