Congelamentos e cativações: duas formas de fingir que não se fazem opções

Ao contrário do que se diz, o objectivo do défice zero não nos impede de fazer escolhas. É o contrário. Obriga-nos a fazer escolhas.

Esta semana que passou foi uma alegria. Ver tantas pessoas da área do Partido Socialista, algumas da sua ala esquerda, defender o rigor orçamental e a necessidade de não se desbaratar a actual herança comove-me. Meço as palavras. Se, de facto, o PS e os seus apoiantes passaram a ser uns fanáticos do equilíbrio orçamental, o país tem muito a ganhar com isso. Se, dentro de alguns anos, começarmos a crescer a ritmos decentes, pelo menos 3% ao ano, então o peso da dívida pública irá cair muito rapidamente e cumpriremos o Tratado Orçamental com distinção.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 7 comentários