Administração da CGD reúne-se esta quinta-feira

Um dos pontos do encontro será a questão da obrigatoriedade de entregar a declaração de rendimentos e património no Tribunal Constitucional.

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Se António Domingues renunciar deverá existir uma demissão em bloco Miguel Manso/PÚBLICO

O que vai acontecer no futuro à administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) será decidido esta quinta-feira. A edição do Diário de Notícias, desta segunda-feira, avança que a hipótese de demissão em bloco está em cima da mesa, mas depende da decisão que será tomada por António Domingues.

Uma decisão de renúncia do presidente do conselho de administração, António Domingues, deverá ter como consequência a demissão em bloco, antecipa o jornal. Ainda assim, alguns administradores poderão concordar com a entrega das declarações ao Tribunal Constitucional (TC) se houver a possibilidade de estas não serem tornadas públicas.

Em declarações ao PÚBLICO este domingo, o Presidente da República vincou a sua posição sobre o impasse da CGD: “Há uma semana eu disse que a decisão era do Tribunal Constitucional. O TC decidiu, está decidido”. A decisão do TC estipula que os administradores da CGD devem apresentar as respectivas declarações de rendimentos, contrariando a percepção destes, de que estavam dispensados dessa entrega – depois de o Governo ter retirado o banco do Estatuto do Gestor Público e de ter, para isso, obtido a concordância do Ministério das Finanças.

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