"Não pode haver filhos nem enteados", diz PCP sobre a Caixa

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O PCP quer ver os gestores da CGD a cumprir as mesmas obrigações dos outros Enric Vives-Rubio

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) considerou esta segunda-feira que não pode haver uma excepção em torno dos deveres dos administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD), vincando que "não pode haver filhos nem enteados" nesta matéria.

"Consideramos que estes administradores têm a obrigação de respeitar aquilo que é a exigência aos políticos e aos altos cargos da administração pública", vincou o líder comunista no final de uma reunião do Comité Central do partido, que decorreu em Lisboa. E continuou: ""Não pode haver aqui uma excepção. Aqui não pode haver filhos nem enteados".

A discussão em torno dos salários da administração da CGD, em particular do seu presidente, e da eventual não entrega no Tribunal Constitucional da declaração de rendimentos por parte de António Domingues tem marcado a agenda política nos últimos dias.

Vários partidos têm apresentado propostas em torno dos limites salariais nos gestores públicos, inclusive na Caixa, e Jerónimo realçou que o PSD, por exemplo, já votou recentemente contra um texto dos comunistas sobre a matéria.

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