Segunda noite de confrontos em Charlotte devido a morte de um homem negro

Um manifestante ficou ferido com gravidade, a polícia diz que se tratou de um caso de "civis contra civis".

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Uma mulher levanta os braços e nas palmas da mão lê-se:"Não dispare" AFP/NICHOLAS KAMM
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"Não posso ler, não posso guiar, não posso vender CDs, não posso pedir ajuda, não posso vender tabaco. A nossa vida conta." AFP/NICHOLAS KAMM
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Uma mulher segura um cartaz onde se lê: "A quem recorremos quando a polícia mata?" AFP/NICHOLAS KAMM
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"Justiça! Não justificações. As vidas dos negros contam" AFP/NICHOLAS KAMM
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"Não há justiça. Não há paz" AFP/NICHOLAS KAMM
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"Serei eu a seguir?" AFP/NICHOLAS KAMM
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"Se a tua voz não tivesse poder, eles não te tentavam silenciar" e "Os mortos não podem reivindicar a sua justiça, cabe aos vivos fazerem isso por eles" AFP/Brian Blanco
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Manifestação dos estudantes da Universidade da Carolina do Norte, em Charlotte AFP/NICHOLAS KAMM
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"Ao nasceres negro, nasces com um alvo nas tuas costas" AFP/NICHOLAS KAMM
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"Ser jovem, negro e sem medo"; "Parem de nos matar"; "Justiça para a vida dos negros" REUTERS/JASON MICZEK
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"Divulguem as filmagens"; "Mãos ao ar...Não dispare"; "Parem de matar os negros" REUTERS/JASON MICZEK
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Vários civis foram feridos durante o protesto REUTERS/JASON MICZEK
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O protesto em Charlotte levou a confrontos que terminaram com 12 agentes feridos AFP/Brian Blanco
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Um homem ficou gravemente ferido na segunda noite de violentos protestos em Charlotte, no estado americano da Carolina do Norte, por a polícia ter morto um homem negro.

A manifestação decorria quando foram disparados tiros que feriram o manifestante. As autoridades municipais consideraram que se tratou de um caso em que "civis estiveram contra civis". Foi declarado o estado de emergência na cidade.

O incidente aumentou a tensão entre os manifestantes e a polícia na maior cidade da Carolina do Norte. Os manifestantes acusaram a polícia de violência, mas as autoridades estaduais esclareceram que a políca de choque usou gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, mas não munições letais.

Os protestos foram motivados pela morte de Keith Lamont Scott, de 43 anos, numa acção policial na terça-feira, Segundo a polícia, Scott estava dentro de um automóvel quando foi interpelado pela polícia, tendo-lhe sido pedido várias vezes para entregar a arma, mas acabou por sair de arma na mão. A sua família conta uma versão diferente: diz que Scott estava sentado numa paragem de autocarro a ler um livro quando foi atingido.

Nos protestos logo na terça-feira à noite, 16 polícias ficaram feridos em confrontos com manifestantes. A manifestação de quarta-feira à noite começou de forma pacífica, mas rapidamente começaram a ser lançados objectos contra a polícia de choque que acompanhava a marcha no centro da cidade.

O uso de força letal pela polícia contra negros tem motivando protestos nos EUA nos últimos dois anos. Em Julho, cinco polícias de Dallas foram mortos e outros seis feridos por dois atiradores durante protestos contra a morte de dois homens negros pela polícia.

Já este mês, a 16, um homem negro de 40 anos desarmado foi morto pela polícia de Tulsa, em Oklahoma. Dois dias antes, um menor de 13 anos foi morto por polícias por sacar de uma arma de ar comprimido quando ia ser detido.

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