Congresso do PS em velocidade de cruzeiro

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A Câmara de Lisboa, presidida por António Costa, acha que a transparência reduz a sua autonomia Rui Gaudêncio

O 21.º Congresso do PS, que esta sexta-feira abre as portas na Feira Internacional de Lisboa, é o primeiro depois de António Costa liderar o Governo. A reunião elegerá apenas a Comissão Nacional. A Comissão Política e o Secretariado serão eleitos a 15 de Junho na primeira reunião da nova Comissão Nacional, a qual se realizará em Lisboa.

Além da lista apresentada pelo actual secretário-geral, que foi eleito em directas a 20 e 21 de Maio, poderá vir a ter concorrência de pelo menos mais uma lista constituída por apoiantes de Daniel Adrião, que também se candidatou a líder, de modo a apresentar uma moção ao congresso e uma proposta de alteração aos estatutos. Adrião elegeu 23 delegados mais alguns em listas conjuntas com os apoiantes do líder, mas não sabia até ao final de quinta-feira se conseguirá as cerca de 90 assinaturas de delegados ao congresso necessárias.

O Congresso é marcado por um conjunto de debates na tarde desta sexta-feira, após os quais os trabalhos congressuais se iniciarão já à noite com uma saudação do presidente da concelhia de Lisboa, Duarte Cordeiro, outra do presidente da distrital, Marcos Perestrello.

Antes de o líder António Costa, apresentar o seu relatório ao Congresso, os delegados irão ouvir o ex-líder e agora presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues. António Costa voltará a falar pelo menos no encerramento do Congresso, no domingo.

No sábado, os trabalhos começam com um debate entre Ana Drago, Pacheco Pereira e Silva Pereira sobre “Socialismo Democrático que futuro?”, após o que os delegados ouviram o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e o presidente do PS, Carlos César, após o que se iniciará o debate das moções que srão votadas ao principio da noite.

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