Dona da Sagres espera aumento de vendas com queda do IVA

Bebidas e refrigerantes não terão descida, mas com o sector a valer 65% das vendas da Central de Cervejas, taxa a 13% vai ser “bom para o negócio”.

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Cerca de 65% dasvendas de cerveja são feitas na restauração Enric Vives Rubio

A redução do IVA na restauração para 13%, que entra em vigor a 1 de Julho, vai ajudar a aumentar as vendas de cerveja, mesmo que este produto continue a ter um imposto de 23%. Nuno Pinto de Magalhães, director de comunicação e relações institucionais da Sociedade Central de Cervejas, que produz a cerveja Sagres, diz que apesar da reposição do IVA não incluir, para já, bebidas e refrigerantes, “pode dar uma folga” ao principal canal de vendas da empresa, a restauração, e assim, ajudar a estimular o consumo.

“Para os nossos parceiros da restauração ajuda na dinamização das empresas, podem oferecer mais serviço, contratar mais pessoas. Pelo menos é bom para o negócio”, afirmou ao PÚBLICO, durante a apresentação de uma nova cerveja, acrescentando que a dona da Sagres vende 65% da cerveja nos restaurantes e bares.

Este Verão, se o turismo continuar a aumentar em Portugal e o clima ajudar, espera-se um aumento de consumo desta bebida. Os bons resultados da selecção portuguesa de futebol também ajudam a fazer crescer as vendas. “Se o Verão for bom em termos de condições climatéricas e o turismo continuar no caminho certo, se o Europeu de futebol tiver bons resultados e os portugueses capitalizarem o seu apoio à selecção, tudo são ingredientes para ajudar ao consumo”, disse.

A Central de Cervejas vai lançar novos produtos nos próximos meses, com os quais espera atrair mais consumidores. Nesta quarta-feira, no Mercado 31 de Janeiro, em Lisboa, apresentou novos sabores da Sagres Radler, recorrendo a concentrados de fruta produzida em Portugal. A empresa não divulgou o volume de investimento nos novos produtos e campanha publicitária.

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