Polícias belga e francesa procuram mais dois suspeitos dos ataques de Paris

Terão entrado na Europa pela fronteira húngara, na companhia de Salah Abdeslam.

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Retratos dos suspeitos divulgadas pelas polícias francesa e belga AFP

As autoridades belgas e francesas estão a procurar "activamente" dois novos suspeitos de envolvimento nos ataques de 13 de Novembro em Paris, reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

Estes dois suspeitos foram detectados na fronteira da Hungria em Setembro, tendo viajado com identidades falsas e na companhia de um dos autores dos ataques, Salah Abdeslam, anunciou a polícia belga. Abdeslam está em fuga desde a série de ataques coordenados na capital francesa, onde 130 pessoas foram mortas e 350 feridas.

Abdeslam, segundo os investigadores, terá estado duas vezes na fronteira húngara. A 9 de Setembro passou da Hungria para a Áustria, segundo os registos, na companhia de duas pessoas que tinham documentos falsos em nome de Samir Bouzid e Soufiane Kayal.

As autoridades não sabem (ou não divulgaram) as identidades correctas dos dois novos suspeitos, mas  classificaram-nos de "perigosos" e advertiram que estarão armados. As duas polícias fizeram um apelo, pedindo a quem tiver informações sobre estes homens que contacte as autoridades.

Segundo a AFP, os documentos de identificação de um dos novos suspeitos foi usado, já depois dos ataques, para transferir dinheiro de Bruxelas para Paris. Segundo a AFP, o nome e os documentos de Bouzid foram usados no dia 17 de Novembro para transferir 750 euros numa agência Western Union na região de Bruxelas. O dinheiro foi remetido para Hasna Aït Boulahcen, primo de Abdelhamid Abaaoud, o homem que os investigadores consideram ser o organizador dos ataques de 13 de Novembro.

Abaaoud e Hasna morreram a 18 de Novembro na operação policial na região parisiense de Saint-Denis.

O outro nome, Soufiane Kayal, foi usado para alugar uma casa em Auvelais, no Sul da Bélgica. A casa, reservada até 26 de Novembro, pode ter sido usada para esconder material, diz a imprensa belga.

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