Portas e Costa juntos sem falarem de política nacional

Vice-primeiro-ministro e líder do PS lado a lado numa conferência internacional em Lisboa.

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Nuno Ferreira Santos
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Uma conferência internacional em Lisboa juntou, no encerramento, o vice-primeiro-ministro Paulo Portas e o candidato a primeiro-ministro do PS, António Costa. O tema era o desenvolvimento e por aí se ficaram os dois líderes nos dois discursos, sem uma palavra sobre política nacional.

Os dois líderes chegaram juntos às conferências de Lisboa, na Fundação Gulbenkian, e sentaram-se lado a lado para a sessão de encerramento. Estava ainda o ex-ministro socialista e actual presidente do Banif, Luís Amado, que partilha algumas posições com o CDS, e ainda o presidente da Fundação Gulbenkian.

António Costa, que estava na iniciativa como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, falou dos cenários populacionais do mundo, da pobreza e das assimetrias em todo o planeta. Sobre a nova Comissão Europeia, o líder socialista apontou-lhe os novos desafios na busca do respeito pelos direitos humanos e o de se tornar numa voz única. A intervenção terminou com uma referência a Lisboa, “cidade do pensamento e de cruzamento de culturas”, porventura um dos pontos em comum com o discurso de Paulo Portas.

O vice-primeiro-ministro lembrou Lisboa como “ponto de partida e ponto de chegada” e como uma atracção turística para os convidados estrangeiros da conferência. Enquanto Portas dava uma espécie de aula de geopolítica, António Costa não desviava o olhar do líder do CDS.

As palavras de cortesia, se as houve, ficaram abafadas pelas perguntas dos jornalistas à saída da sala. Nem um nem outro quiseram falar perante as câmaras de televisão.

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