Presidente da PT Portugal envia carta a motivar trabalhadores
Armando Almeida destaca os motivos para ser ter confiança no futuro da PT Portugal, num momento em que há vários interessados na empresa.
Numa carta enviada aos colaboradores esta quinta-feira, o dia seguinte à demonstração de interesse da Sonae e de Isabel dos Santos na PT Portugal, o presidente da empresa diz que a PT Portugal vai continuar a ser líder e a apostar em inovação.
O presidente da PT Portugal, Armando Almeida, lembrou aos trabalhadores que esta é a “mesma empresa” que “sempre foi motivo de orgulho dos portugueses”, e mostrou-se convicto de que a operadora está “em condições de reafirmar” a liderança de mercado.
Este voto de confiança aos colaboradores da PT surgiu um dia depois de a ZOPT, liderada pela Sonaecom e por Isabel dos Santos, se ter mostrado interessada em comprar a PT Portugal e num momento em que já há uma oferta firme da francesa Altice pela empresa que neste momento pertence à brasileira Oi.
“Nesta fase particularmente desafiante, constato que a empresa continua focada nos seus clientes e mobilizada para a melhoria da sua eficiência operacional. Esta atitude diferencia-nos e é decisiva na antecipação de uma história que continuará a ser de liderança, de aposta na inovação e de entrega dos melhores resultados”, lê-se na carta enviada aos colaboradores da PT pelo actual presidente executivo.
Numa carta em que diz já ter recebido “provas inequívocas do valor de um dos mais importantes activos da empresa – o seu capital humano”, o gestor lembrou que a PT Portugal “é a mesma empresa – a que sempre foi motivo de orgulho dos portugueses” e que vai continuar a apostar no reforço das parcerias “com as empresas portuguesas e com a administração pública no desenvolvimento de um Portugal Tecnológico”.
Segundo Armando Almeida, que substituiu no cargo Zeinal Bava, em Agosto, “há evidências” que “permitem manter a confiança” no percurso futuro da empresa. E lembra que a empresa venceu recentemente três concursos públicos e alargou a sua parceria com os CTT, “ao mesmo tempo que outros contratos estão a ser assinados com grandes grupos económicos”.