Quase 2000 trabalhadores rescindiram com o Estado até Março

Programa de rescisões para técnicos superiores encerra nesta quarta-feira.

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Governo tinha previsões muito optimistas sobre rescisões que não vieram a concretizar-se Daniel Rocha

O número foi avançado nesta quarta-feira pelo secretário de Estado do Orçamento, no Parlamento. “Até ao primeiro trimestre tinham saído 1953 trabalhadores”, referiu Hélder Reis, citado pela Lusa.

O governante recordou ainda que estas rescisões tiveram um custo de 47,7 milhões de euros, frisando que “a pressão [financeira] no presente momento levará a uma redução em momentos futuros”, pelo lado dos gastos com salários.

O montante referido pelo secretário de Estado, que constava nos dados sobre a execução orçamental divulgados na semana passada e que ficou muito aquém dos valores estimados inicialmente pelo Governo (entre 300 e 500 milhões de euros), diz respeito às indemnizações pagas a trabalhadores dos serviços integrados do Estado (ministérios, secretarias de Estado e direcções-gerais) e de outros serviços e fundos autónomos.

A principal despesa foi realizada logo em Janeiro, mês em que os encargos totalizaram 38,3 milhões de euros. O pagamento de indemnizações viria a cair para 7,7 milhões em Fevereiro, baixando para 1,8 milhões no mês seguinte.

Além deste programa para quadros menos qualificados, nesta quarta-feira encerra o destinado a técnicos superiores. Um outro programa direccionado a professores foi prolongado até ao final de Junho.

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