Exportações têxteis registaram em Janeiro o melhor mês dos últimos 12 anos
Crescimento face a Dezembro foi de 26,7% e em termos homólogos de 14%.
As exportações da indústria têxtil e de vestuário ascenderam a cerca de 411 milhões de euros em Janeiro passado, o que corresponde a uma variação de 26,7% face a Dezembro e de 14% face ao mesmo mês do ano passado. A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) destaca que o primeiro mês do corrente ano é o melhor dos últimos 12 anos.
O crescimento verificou-se em todas as categorias de produtos, com as exportações de vestuário em malha a crescerem 18% e as de vestuário em tecido cerca de 14%.
Os artigos têxteis confeccionados, onde se incluem os têxteis para lar, registaram um crescimento superior a 7% nas suas vendas para o estrangeiro. Já as exportações de matérias-primas têxteis cresceram 10%, com destaque para as exportações de fibras sintéticas ou artificiais descontínuas que aumentaram 19%, as de tecidos especiais e tufados (cerca de 17%) e as de tecidos impregnados, revestidos ou recobertos e outros têxteis de uso técnico que aumentaram 11%.
As exportações para os países da UE conheceram um incremento de 16%, tendo sido estes destinos os que maiores acréscimos registaram em termos absolutos.
A ATP destaca a dinâmica de crescimento para alguns países europeus, nomeadamente para a Áustria (+40,3%), para a Polónia (+36,6%), para a França (+29,2%), para a Dinamarca (+22,1%), para a Suécia (+21,4%), para o Reino Unido (+20,2%) para os Países Baixos (+18,9%), para a Espanha (+15,2%) e para a Alemanha (+10,2%).
Destaque igualmente para Angola (para onde se exportaram mais 4,4 milhões de euros, num total de cerca de 10 milhões e uma taxa de crescimento de 78%) e para a China (com um valor exportado de 3,7 milhões de euros e uma taxa de crescimento de 44%).
No ano passado, as exportações de têxteis e de vestuários aumentaram 3,5% para um total de 4257 milhões de euros. As vendas para o estrangeiro tiveram como destino 184 países distribuídos por todos os continentes. Embora só representem 18% do total exportado, as vendas para os países não comunitários foram as que evidenciaram uma maior dinâmica, com um crescimento de cerca de 9%.
