Outros casos de longos sequestros

Amanda, Gina e Michele não são o primeiro caso de raparigas sequestradas durante vários anos.

Jaycee Dugard foi raptada aos 11 anos
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Jaycee Dugard foi raptada aos 11 anos Reuters
Philipp e Nancy Garrido foram condenados a perpétua
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Philipp e Nancy Garrido foram condenados a perpétua Reuters
Elizabeth Smart esteve sequestrada nove meses
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Elizabeth Smart esteve sequestrada nove meses Reuters
Brian David Mitchell foi condenado a perpétua
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Brian David Mitchell foi condenado a perpétua Reuters
Natascha Kampusch esteve sequestrada durante oito anos
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Natascha Kampusch esteve sequestrada durante oito anos Reuters
 Wolfgang Priklopil suicidou-se no dia em que Natascha reapareceu
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Wolfgang Priklopil suicidou-se no dia em que Natascha reapareceu AFP
Josef Fritzl foi condenado por ter encarcerado a sua filha durante 24 anos
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Josef Fritzl foi condenado por ter encarcerado a sua filha durante 24 anos Reuters

Jaycee foi levada à força aos 11 anos e permaneceu com um casal durante 18 anos. O rapto violento de Elizabeth durou nove meses. Na Áustria, Natascha esteve desaparecida durante oito anos e Elisabeth foi presa pelo próprio pai durante 24 anos. Maria, em Itália, permaneceu sequestrada durante 18 anos. No Japão também é conhecido um caso.

No dia 26 de Agosto de 2009, Jaycee Dugard, 29 anos, foi encontrada “de boa saúde” no jardim de uma casa na região de São Francisco, EUA, depois de ter vivido sequestrada por um casal durante 18 anos e de ter tido dois filhos em cativeiro com o seu captor. Jaycee tinha sido raptada no dia 10 de Junho de 1991, quando tinha 11 anos, à vista do seu padrasto quando esperavam pelo autocarro. Um carro, conduzido por Phillip Garrido parou junto à paragem e a menina foi levada à força. Phillip e Nancy Garrido foram condenados a prisão perpétua.

Em Junho de 2002, em Salt Lake City, Utah, EUA, Elizabeth Smart, de 14 anos foi raptada a meio da noite do quarto que partilhava com a sua irmã mais nova por um homem armado. A rapariga, que esteve em cativeiro e foi sistematicamente violada durante nove meses, foi encontrada em Março de 2003 a duas dezenas de quilómetros de sua casa. O seu raptor, Brian David Mitchell, foi condenado em Maio de 2011 a prisão perpétua.

No dia 23 de Agosto de 2006, Natascha Kampusch, 18 anos, foi encontrada, vagueando pelas ruas dos arredores de Viena, Áustria, depois de ter conseguido escapar do abrigo subterrâneo onde o seu raptor a manteve sequestrada durante oito anos. A jovem austríaca tinha sido raptada no dia 2 de Março de 1998 quando ia a caminho da escola nos subúrbios de Viena por um homem de 35 anos com problemas mentais, Wolfgang Priklopil. Este suicidou-se no dia em que Kampusch reapareceu, atirando-se para debaixo de um comboio.

Também na Áustria, Elisabeth Fritzl, esteve sequestrada e foi repetidamente violada ao longo de 24 anos pelo seu pai, Josef Fritzl, na cave da casa da família em Amstetten. O caso foi descoberto com a hospitalização de um dos sete filhos que Elisabeth teve fruto da relação incestuosa com o pai. Josef Fritzl foi condenado a prisão perpétua

Em Itália, em Junho de 2008, numa aldeia pero de Caserte, na região de Nápoles, Maria Monaco, de 47 anos, que viveu sequestrada durante 18 anos pela sua família num quarto como forma de punição por ter tido um filho fora do casamento, foi libertada pela polícia na sequência de uma denúncia anónima. Tinha sido sequestrada pela mãe, irmã e irmão, em 1990, depois destes se aperceberem que ela estava grávida de um homem cuja identidade Maria até hoje nunca revelou. A filha ilegítima viveu normalmente em liberdade e aos 17 anos frequentava a escola quando a mãe foi descoberta.

No Japão, em Janeiro de 2000, uma rapariga foi encontrada por acaso, depois de ter estado sequestrada mais de nove anos. Tinha sido raptada em Novembro de 1990, quando tinha nove anos e ia a caminho da escola. Viveu num quarto no segundo andar da casa do seu raptor, na região de Niigata (nordeste). A jovem reclusa, cuja identidade não foi revelada, foi descoberta por enfermeiros que tinham ido buscar o raptor para o internar compulsivamente a pedido da mãe dele, por esta ter considerado o comportamento do filho “estranho”. O homem foi condenado a 14 anos de prisão.

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