Lisboa estava entre as poucas bolsas europeias que desvalorizavam perto das 9h, com o PSI 20 a descer 0,11%, para 5168,56 pontos, depois de ter iniciado a sessão a cair 0,42%.

A evolução em baixa do principal índice nacional acontecia apesar de 16 dos 20 títulos que o integram estarem a valorizar àquela hora, com a Motal Engil (2,45%) e a Zon (1,60%) a destacarem-se. Seguiam-se o BES e o BPI, as subir 1,39% e 1,31%, respectivamente, após os mínimos históricos que registaram ontem.

As únicas descidas aconteciam com as acções da Galp (1,39%) e da EDP (0,12%), e havia ainda duas acções sem cotação do dia, que ontem também já tiveram quedas significativas.

O PSI 20 fechou ontem a cair 0,83%, para 5174,14 pontos e contrariando os ganhos da Europa, com o BES e o BPI a registarem fortes desvalorizações.

O BES protagonizou a maior queda em Lisboa, ao ceder 5,82% para 0,60 euros, no dia em que as acções do banco começaram a negociar sem direitos de subscrição de novas acções na sequência do aumento de capital de 1010 milhões de euros anunciado a semana passada. Os títulos do BPI caíram 3,29%, para 0,38 euros.
Ainda na banca, o BCP caiu 1,82 por cento para 0,11 euros, enquanto a ‘holding’ que detém o BES, a Espírito Santo Financial Group, liderou os ganhos ao avançar 0,96 por cento para 5,25 euros.

No Japão, a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de hoje com o Nikkei relativamente estável (-0,06%), e na Europa a tendência era de subida esta manhã, com o Euronext 100 a avançar 0,78% perto das 9h de Lisboa.

À mesma hora, os principais índices das bolsas de Milão, Paris e Madrid valorizava mais de 1% – neste último caso apesar da forte queda de 6,09% da cotação da petrolífera Repsol, para 16,4 euros, depois de ontem se saber que vai ser expropriada da maioria do capital da argentina YPF.