A bolsa de Lisboa está hoje a desvalorizar, em linha com as suas congéneres europeias, com a banca e as empresas energéticas a pressionarem o principal índice de referência.

Às 08h30, o PSI 20 cedia 0,11 por cento, para 7852,61 pontos, com 10 títulos a desvalorizar, sete a valorizar e quatro inalterados – ainda assim, numa melhoria de desempenho face à queda de 0,43 por cento registada na abertura.

As acções do BES lideravam as perdas, ao cederem 0,89 por cento (para 3,57 euros), seguidas dos títulos da EDP Renováveis, a caírem 0,73 por cento (para 4,24 euros).

Ainda na energia, Ren e Galp também negociavam em baixa, recuando 0,41 e 0,27 por cento, para 2,70 e 13,10 euros, respectivamente, assim como a EDP, que descia 0,19 por cento (para 2,67 euros).

Na banca, além do BES, também o BCP cai, 0,45 por cento, para 0,66 euros, enquanto os títulos do BPI ainda seguem inalterados, em 1,59 euros.

A Jerónimo Martins protagonizava, pelas 08h30, a maior valorização na praça de Lisboa, ao ganhar 0,99 por cento, para 10,04 euros. Também o peso pesado Portugal Telecom registava ganhos, avançando 0,25 por cento, para 10,18 euros.

Na Europa, o início deste dia bolsista é de perdas, com Madrid a cair 0,51 por cento, Londres 0,20 por cento e Frankfurt 0,11 por cento. A única excepção entre as principais praças europeias era Paris, que crescia 0,14 por cento.

O índice Euronext 100 seguia a avançar 0,12 por cento, para 689,47 pontos, e o Stoxx 50 desvalorizava 0,49 por cento, para 2547,02 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam hoje com sentimento misto, depois de a China ter feito saber que a sua expansão económica abrandou no terceiro trimestre.

Os mercados estarão hoje atentos às perspectivas de crescimento da economia alemã, que serão apresentadas pelo ministro da Economia, Rainer Brüderle, ao início da tarde, assim como à emissão de dívida do tesouro espanhol com maturidade em 2025.

Continua a apresentação de resultados de empresas relativos ao terceiro trimestre, com destaque para as norte-americanas American Express, Caterpiller e McDonald’s e a finlandesa Nokia.