Banco de Portugal revela que libanês foi comprador final da Biometrics

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Constâncio regressa à Comissão Pedro Cunha

O governador do Banco de Portugal volta hoje à comissão de inquérito sobre o caso BPN, e é expectável que possa esclarecer alguns contornos do ruinoso negócio da empresa de Porto Rico, a Biometrics Imageneering, que deu um prejuízo à Sociedade Lusa de Negócios de 35,2 milhões de euros. Hoje o Correio da Manhã revela excertos do relatório do Banco de Portugal que asseguram que a venda da empresa foi efectuada a um offshore propriedade de um amigo de Manuel Dias Loureiro, o libanês Abdul El Assir.

Nos diversos depoimentos que foram sendo prestados na Comissão de Inquérito ao caso BPN, presidida pela socialista Maria de Belém Roseira, as transacções que envolvem esta empresa de tecnologia de Porto Rico, têm permanecido pouco esclarecidas. Manuel Dias Loureiro, que acabou por renunciar ao lugar de Conselheiro de Estado por causa desta polémica, alegou desconhecer quem tinha sido o comprador final da Biometrics. Segundo o relatório do Banco de Portugal, citado pelo Correio da Manhã, a venda da Biometrics foi feita ao offshore La Granjilla, propriedade de Abdul El Assir.

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