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A minha dúvida é: ele não sabe ou não quer saber o que se passa na Arábia Saudita e no resto do mundo por causa da Arábia Saudita?
Sanaa, a capital iemenita, está sob controlo dos houthis desde 2014, quando esta tribo rebelde xiita depôs o Governo reconhecido internacionalmente.
O conflito iemenita, causador da “mais grave crise humanitária do mundo”, começou há quase dez anos e foi agravado há oito, quando os sauditas tornaram uma guerra civil numa guerra regional.
Os sauditas estão fartos da guerra, os iranianos terão a ganhar se não a incentivarem. Será isto suficiente para acabar com o desastre humanitário?
A invasão injustificada e violadora do direito internacional da Ucrânia tornou-se uma guerra entre a Rússia e o chamado Ocidente. E não é uma guerra entre a liberdade e a democracia.
Os dois países estavam de relações cortadas desde a execução pelos sauditas de um importante clérigo xiita em 2016.
Murad Jamal cuida de cães, gatos, tartarugas e ouriços-cacheiros, mas com a guerra são cada vez menos as pessoas que têm animais.
Não foi o fim do conflito que os iemenitas esperam há oito anos, mas o cessar-fogo em vigor há seis meses permitiu-lhes voltar a respirar. Sem um novo acordo, milhões voltarão a estar em risco.
A ilha iemenita de Socotorá chegou a ser portuguesa. Muitos séculos depois, continuava intocável. Agora, a sua localização tornou-a prémio apetecível de potências regionais e mundiais.
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