O 25 de Abril trouxe liberdade aos armários e potenciou o nascimento da moda de autor

Com a Revolução dos Cravos, nasce a liberdade de expressão. A moda assumiu-se como reflexo da abertura. É o tempo das calças da ganga à boca de sino, dos saltos para homens e, claro, das minissaias.

Foto
Populares em Lisboa, no dia 28 de Abril de 1974 HENRI BUREAU/SYGMA/CORBIS/VCG VIA GETTY IMAGES
Ouça este artigo
00:00
09:07

Dois anos antes da Revolução dos Cravos, já se fazia fila à porta da Maçã, em Lisboa. Ana Salazar viajava para Londres e trazia o que por lá vestia, influenciada pelo movimento de Mary Quant ou pelo punk de Vivienne Westwood. Por cá, o país, escurecido por 40 anos de ditadura, fazia-se representar por um fato cinzento e gravata. “Mas já havia sede de coisas diferentes. Sentia-se a mudança no ar e a moda reflecte isso”, diz a criadora de moda ao PÚBLICO. Cumpriu-se Abril, cumpriu-se o desejo de libertação para os armários e o primeiro passo para o nascimento da moda de autor em Portugal.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários