Relógios adiantam-se uma hora na madrugada do próximo domingo

À 1h00 do próximo domingo passam a ser 2h00 em Portugal continental e Madeira. Nos Açores, passa-se da meia-noite para a 1h00. Entrada na hora de Verão coincide com a Páscoa.

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A hora legal voltará a mudar a 27 de Outubro, para o regime de Inverno Adriano Miranda
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Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores vão adiantar os relógios uma hora na madrugada do próximo domingo, 31 de Março, dando início ao horário de Verão.

Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, os relógios deverão ser adiantados uma hora quando for 1h00, passando a ser 2h00. Na Região Autónoma dos Açores, a alteração será feita à meia-noite, mudando para a 1h00.

A hora legal voltará a mudar a 27 de Outubro, para o regime de Inverno.

O actual regime de mudança da hora é regulado por uma directiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respectivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de Março e no último domingo de Outubro, marcando o início e o fim da hora de Verão.

O fim da mudança de hora chegou a estar em cima da mesa em 2018, quando a abolição foi aprovada pelo Parlamento Europeu em 2019, um ano após ter sido sugerida pela Comissão Europeia. O conselho da União Europeia não foi favorável à mudança e, por isso, a mudança de hora continua em vigor.

Num inquérito online também em 2018, a que só 0,33% dos portugueses responderam (a adesão na União Europeia foi de apenas 1%), 79% preferiam acabar com a mudança de hora e manter sempre o horário de Verão. Mas os cientistas que defendem o fim da mudança de hora preferem manter o horário de Inverno, por ser a mais próxima ao horário solar.

O fenómeno de mudança de hora surgiu em Portugal apenas no início do século XX, com os primeiros decretos sobre a alteração dos relógios a surgirem em 1916. Desde então, a mudança horária tornou-se um hábito, embora não tenha acontecido todos os anos. Entre 1992 e 1996, os relógios em Portugal estavam de acordo com o horário de Bruxelas — uma decisão de Cavaco Silva que foi depois revertida por António Guterres.

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