Carreira académica tornou-se um “jogo” de precariedade em vários países

Investigação portuguesa identifica que a insegurança laboral e a “cultura de performance” se tornaram a regra para professores e cientistas. E este não é um problema apenas português.

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A investigadora Taísa Oliveira refere que os académicos são hoje "ratos na roda da precariedade" GlobalP/iStock
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Os contratos a prazo, o aumento da carga de trabalho e a obrigação de publicar mais artigos científicos todos os anos são marcas do discurso sobre a precariedade e a ciência em Portugal há décadas. No entanto, a precariedade tornou-se a norma para os académicos e esse não é um problema exclusivamente português, defende uma investigação portuguesa sobre o desenvolvimento das carreiras académicas. A tendência das últimas décadas tornou o percurso de professores e cientistas mais vulnerável, imprevisível e também mais individualizado – e estes são aspectos transversais a duas dezenas de países.

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