Pagar para publicar: ciência em Portugal cada vez mais refém de revistas predadoras

As taxas de publicação de artigos científicos estarão a retirar pelo menos oito milhões de euros da ciência portuguesa. A ciência aberta é opção advogada por cientistas – mas o caminho ainda é longo.

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José Alves
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A ciência em Portugal está cada vez mais dependente de editoras científicas que cobram taxas de publicação dos artigos científicos – aumentando o custo de fazer e divulgar ciência. Só em 2022, um em cada quatro artigos científicos portugueses publicados em cinco das maiores editoras científicas pagou estas taxas. Além disso, o peso das revistas da editora MDPI na investigação portuguesa também preocupa – afinal, esta é uma editora considerada predadora (mas já lá vamos). Mais: estima-se que terão sido gastos entre 5,1 milhões e 8,5 milhões de euros nestas taxas só em 2022.

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