As difíceis tarefas de Pedro Nuno Santos

A tarefa mais difícil de Pedro Nuno Santos é, porém, a de agarrar, reorganizar, revitalizar e renovar o PS, que após oito anos de governação, é hoje um partido exaurido, gasto.

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Pedro Nuno Santos fez bem em assumir, na noite eleitoral, a derrota do PS nas urnas e que, perante a existência de uma expressiva maioria à sua direita no Parlamento, aos socialistas cabe liderar a oposição. Fê-lo com frontalidade e humildade, ao afirmar: “Deixemos a táctica de fora, nós não temos uma maioria.” E trouxe clareza à política, ao recusar-se a adiar a assunção da derrota por mais dez dias, até que, na passada quarta-feira, fossem contados os votos dos emigrantes, nos círculos da Europa e de Fora da Europa, que atribuíram dois mandatos ao Chega, um à Aliança Democrática e outro ao PS. Desenhando uma Assembleia da República em que o PSD tem 78 deputados, o CDS dois, o PS 78, o Chega 50, a Iniciativa Liberal oito, o Bloco de Esquerda cinco, o Livre quatro, o PCP quatro e o PAN mantém a deputada única, Inês de Sousa Real.

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