Marcelo, Costa, Montenegro e Pedro Nuno condenam ataque terrorista em Moscovo

Presidente da República fala de um “abominável ataque contra civis” no Crocus City Hall em Moscovo. E António Costa defendeu que “não há justificação possível para o terrorismo”.

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Presidente da República fala de um "abominável ataque terrorista contra civis no Crocus City Hall em Moscovo" LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou este sábado o ataque armado ocorrido na véspera, em Moscovo, manifestando a sua consternação pelo "abominável ataque contra civis", que provocou 115 vítimas mortais.

O chefe de Estado manifesta, numa nota publicada este sábado no site da Presidência da República, “o seu profundo pesar e consternação ao tomar conhecimento do abominável ataque terrorista contra civis no Crocus City Hall em Moscovo".

"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa condena veementemente este acto hediondo e apresenta as suas sentidas e profundas condolências aos familiares das vítimas mortais, desejando rápida recuperação às centenas de feridos", refere a nota, acrescentando que a "violência contra civis inocentes é intolerável e injustificável".

As autoridades russas dizem que pelo menos 115 pessoas morreram no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores do Moscovo, reivindicado pelo Estado Islâmico, anunciou este sábado a Comissão de Investigação.

O primeiro-ministro indigitado e presidente do PSD, Luís Montenegro, também já se insurgiu contra o ataque reivindicado pelo Estado Islâmico. "Condeno veementemente os atentados terroristas em Moscovo. A barbárie do terror é sempre intolerável", escreveu Luís Montenegro na rede social X.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, recorreu à rede social X para condenar a barbárie que ocorreu em Moscovo nesta sexta-feira. “As notícias de Moscovo são horrendas. Ataques contra civis são sempre inaceitáveis. As nossas condolências às famílias das vítimas", escreveu o ministro João Cravinho.

Por seu lado, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, também já veio condenar a tragédia que se abateu sobre Moscovo, afirmando que "ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma".

"Condeno profundamente o atentado terrorista de ontem em Moscovo. Ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma. Quero transmitir a minha solidariedade a todas as vítimas e as minhas condolências a todas as pessoas que perderam familiares e amigos", escreveu este sábado o secretário-geral socialista na rede social X.

Também o PCP condenou "veementemente o acto terrorista" de sexta-feira à noite em Moscovo, acrescentando esperar que as circunstâncias "sejam cabalmente esclarecidas" e os seus autores responsabilizados. Numa nota do gabinete de imprensa do PCP, citada pela Lusa, o partido "condena veementemente o acto terrorista perpetrado em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo, que causou mais de uma centena de mortos e feridos, e expressa o seu pesar e as suas mais sentidas condolências aos familiares das vítimas e ao povo russo".

"O PCP espera que sejam cabalmente esclarecidas as circunstâncias deste criminoso acto e responsabilizados os seus autores."

Já na tarde deste sábado, o ainda primeiro-ministro em funções, António Costa, considerou que "o ataque terrorista em Moscovo merece a nossa total condenação". "Não há justificação possível para o terrorismo. Uma palavra de solidariedade para os familiares das vítimas deste ataque cruel", escreveu António Costa, na rede social X.

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