Pedro Strecht: “Há muitos pais que projectam excessivamente para os filhos”

Confrontado com pais que chegam à consulta de pedopsiquiatria com a noção que quer eles quer os filhos têm de ser perfeitos, Pedro Strecht desmonta a ideia no novo livro Pais Suficientemente Bons.

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Pedro Strecht Rui Gaudencio/Arquivo
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No gabinete do seu consultório, Pedro Strecht, mostra toda uma prateleira da estante com lombadas onde se lê o nome de João dos Santos (1913-1987)— em tempos, o pedopsiquiatra dirigiu o centro com o nome do psicanalista fundador da actual corrente de saúde mental infantil e juvenil — e do britânico Donald Woods Winnicott (1896-1971). É deste pedopsiquiatra britânico a expressão “pais suficientemente bons” porque, no seu dia-a-dia, o profissional português confronta-se com a pressão, profissional e pessoal, da perfeição.

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