O feminismo e a Eurovisão encontram-se num bar

E eu gostava que a Eurovisão não se deixasse encantar pelo espectáculo dos Nebulossa. Gostava que uma letra tão pobre e vulgar não fosse repetida a gritos como se de um hino se tratasse.

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Sempre ouvi falar do Festival da Canção como se de um acontecimento mítico se tratasse. Os meus pais, nascidos em 1947 e 1949, viveram os anos de ouro do festival e, talvez por isso, nunca desistiram dele. Nem quando o evento parecia quase passar ao lado do país deixámos de nos sentar em frente à televisão para ver quem representaria Portugal na Eurovisão a cada ano. Felizmente, a RTP revitalizou o Festival da Canção e, com a vitória de Salvador Sobral, foi como se o país tivesse acordado de um longo sono. Ainda assim, acreditem, nem no pico máximo de euforia pós-vitória, chegámos ao nível de conversas sobre Eurovisão dos espanhóis que, este ano, se encontram no centro de todas as polémicas.

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