Cobrança de ISV com base na cilindrada penaliza carros com menos CO2

Há modelos em que a variante híbrida, apesar de emitir menos CO2, paga mais imposto do que a movida apenas a gasolina. Portugal é um dos últimos da UE que ainda usam a cilindrada no cálculo.

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Algumas variantes híbridas perdem competitividade fiscal face às variantes com motor térmico devido às regras portuguesas do ISV Nelson Garrido (Arquivo)
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Os carros de passageiros representam cerca de 12% das emissões anuais de dióxido de carbono (CO2) em todo o mundo e taxar essas emissões tem sido uma das iniciativas a que muitos governos têm recorrido para desincentivar a compra de modelos mais poluentes. Mas os números nem sempre batem certo e Portugal é exemplo disso. Há modelos que, na variante híbrida, com menos emissões de CO2, pagam mais imposto no momento da matrícula, o ISV, do que a variante a gasolina, mais poluente.

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