O chef Pepe Vieira (na verdade, Xose T. Cannas — Pepe Vieira é homenagem ao avô) sabe o que quer dar a quem prova os seus pratos: “O sabor é o primeiro, a técnica vem depois, se consegues mostrar, e no final está a história, o contexto.” “E nem toda a gente está disponível para esta”, reconhece. Mas é mesmo por aí que começamos — é chegar ao Pepe Vieira Restaurante e Hotel e voltar a sair. De guarda-chuva e na companhia de um antropólogo, Rafael Quintiá: vamos fazer o Trilho dos Moinhos de Samieira porque “mostra a importância da identidade galega na cozinha do restaurante”, explica Rafael Quintiá. Então, antes dos pratos, tudo o resto deste canto da Galiza, olhos postos nas Rías Baixas, a poucos quilómetros de Pontevedra.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.