MAAT junta ioga e meditação à exposição de Joana Vasconcelos

As sessões de iyengar yoga e de meditações do chacra do coração são realizadas na sala oval da galeria, junto à escultura Valkyrie Octopus. Até Abril.

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Joana Vasconcelos, artista plastica fotografada junto a Valkyrie Octopus (2015), durante a montagem da sua exposicao Plug-in no MAAT Rui Gaudencio/Arquivo

A proposta do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, é a de aliar o bem-estar à cultura. Assim, nos próximos meses há sessões de ioga e de meditações tendo como pano de fundo a exposição Plug-In de Joana Vasconcelos, mais concretamente, a sua escultura Valkyrie Octopus.

As sessões de ioga, de iyengar yoga — uma modalidade que dá ênfase aos detalhes, precisão e alinhamento no desempenho de posturas de ioga —, são orientadas por professores do Centro Om Iyengar Yoga Lisboa, nomeadamente Elsa Faria Santos, fundadora do centro, e realizam-se na sala Oval do MAAT Gallery, junto à escultura. O preço é de 25€ a sessão de uma hora, das 9h30 às 10h30, que decorre uma vez por mês, ao sábado, de Janeiro a Março, e destina-se a maiores de 12 anos. As aulas são dadas em português e em inglês. No final, os participantes podem ver a exposição.

Ainda no âmbito da Plug-In, os visitantes também podem participar em sessões de meia hora de Meditação do Chacra do Coração, duas sextas-feiras por mês, de Janeiro a Abril, às 12h. Se para o ioga é preciso levar tapete, para a meditação basta comprar o bilhete de entrada no museu (11€). "Criada por Karunesh, um célebre músico de origem alemã com contribuições no movimento New Age, esta meditação incorpora movimento e som e apresenta uma sequência e vibração que favorecem a purificação do chacra do coração", diz o MAAT em comunicado.

Inspirado na tradição indiana, a ideia dos chacras alcançou a Europa no século XIX, com a chegada do ioga e o reconhecimento dos seus benefícios. Segundo a tradição, o chacra do coração está localizado no centro do esterno ao nível do coração e é o responsável por governar o amor das pessoas por si e pelos outros.

"Estas duas propostas, que prometem conexão mais profunda entre a arte e o corpo em movimento, unem-se ao compromisso de promover a saúde, o bem-estar e a cura que Joana Vasconcelos apresenta nos seus trabalhos", justifica o MAAT.

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