“O Ministério Público só pode investir em casos em que é possível obter condenação”

Teresa Almeida foi mais de 30 anos magistrada do Ministério Público. Há perto de dois anos tornou-se juíza no Supremo. Nesta entrevista fala do seu percurso e deixa vários recados à sua antiga casa.

Foto
Teresa Almeida defende que a hierarquia do MP tem que fazer um acompanhamento próximo dos processos Nuno Ferreira Santos

A antiga procuradora Teresa Almeida, hoje juíza do Supremo, conta o seu percurso e explica porque teme que o Ministério Público (MP) esteja “a alimentar um monstro de teias de investigações e de suspeitas e de que tudo é corrupção”, algo que diz ser “muito negativo para o Estado de Direito democrático”. Fala ainda da utilização abusiva dos pedidos de afastamento dos juízes e na necessidade de corrigir penas muito diferentes em casos semelhantes. Defende que a hierarquia do MP tem que fazer um acompanhamento próximo dos processos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 28 comentários