Decidir em democracia

Se o processo até aqui seguido por PS e PSD para decidir a localização do novo aeroporto é digno de elogios, o mesmo não se pode dizer, infelizmente, da maioria dos processos de decisão política.

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1. Foram precisos 50 anos de estudos e de análises, de avanços e de recuos, de decisões e contra decisões, com revoluções, mudanças de regime e resgates de permeio, para que o país finalmente percebesse o óbvio: não há boa governação sem bons processos de tomada de decisão. Justiça seja feita, depois de meio século, António Costa e Luís Montenegro tomaram aquela que terá sido uma das decisões mais sensatas da história deste longo calvário: acordar, não ainda uma solução em concreto, mas uma metodologia estruturada e credível, em que ambos os partidos se reviam, que permitiria, subsequentemente, tomá-la.

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