Algarve inaugura Rota Literária. Primeiro capítulo: Caldas de Monchique

O primeiro itinerário da Rota Literária do Algarve é pelas Caldas de Monchique e, pela região, há 16 itinerários com escritores e literatura como guias.

Foto
Caldas de Monchique, 'Cintra do Algarve' chamou-lhe Ramalho Ortigão dr
Ouça este artigo
00:00
02:23

É na Villa Termal das Caldas de Monchique que se vai ler a primeira "página" da nova aposta turística e cultural da região algarvia: a Rota Literária do Algarve arranca este domingo, 3 de Dezembro, com a inauguração da sinalética do itinerário de Caldas de Monchique.

A Direcção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) e a Câmara Municipal de Monchique juntam-se para o momento, que está marcado para as 15h no passeio das Caldas, "seguido do respectivo percurso, integrado no Festival de Caminhadas" local, informa-se em comunicado.

A rota literária, resume-se, "é um conjunto de itinerários no território algarvio. A cada um destes itinerários corresponde uma brochura" de "um percurso sinalizado no terreno". A ideia é que o visitante "possa realizar autonomamente" este "conjunto de passeios literários que propõem um olhar mediado pela literatura sobre a região do Algarve", lê-se na apresentação.

Foto
dr

Em referência, 16 itinerários que incluem Alcoutim, Alte, Ameixial, Cacela Velha, Caldas de Monchique, Estoi, Faro, Promontório de Sagres, Lagos, Loulé, Olhão, S. Bartolomeu de Messines, S. Brás de Alportel, Silves, Tavira e Vila Real de Santo António.

O "ponto de partida" da iniciativa são "textos literários de autores algarvios e de outros que referiram o Algarve nas suas obras". A partir daí, "foi estabelecida uma relação entre estas referências e o espaço físico que gerou lugares literários, posteriormente organizados e interligados através de narrativas que estabelecem a coerência entre pontos de paragem".

As passagens literárias, focadas nos locais, são complementadas com "informação pertinente" para o caminhante, no que se espera ser "uma experiência única e enriquecedora".

Foto

Por Caldas de Monchique, o itinerário é "um passeio pelo complexo termal", com "guias" como Ramalho Ortigão, "que descreveu este local como a 'Cintra do Algarve', além de outros autores.

Nas brochuras online da rota - que tem como "mentoras" Sílvia Quinteiro e Rita Baleiro, professoras e investigadoras da Escola Superior de Gestão Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve - há informação "sobre história, demografia, gastronomia, lendas e tradições" de cada lugar. O projecto integrou os vencedores do Orçamento Participativo de Portugal 2018, "gerido pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério da Modernização do Estado e Administração e operacionalizado pela Direcção Regional da Cultura do Algarve que delegou a execução do projecto na Universidade do Algarve".

Sugerir correcção
Comentar