Escária pediu empréstimo à CGD em Outubro igual a um terço da quantia apreendida no gabinete

Nas cinco declarações de rendimentos que entregou no Tribunal Constitucional desde Maio de 2021 até agora, o ex-chefe de gabinete de Costa inscreveu sempre apenas os rendimentos de 2019 e 2020.

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Apesar de ter feito várias actualizações do seu património em dois anos e meio, Vítor Escária nunca declarou os rendimentos de um ano inteiro como chefe de gabinete de Costa. Joana Bourgard/Radio Renascenca

O ex-chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, a quem foram descobertos 75.800 euros escondidos em livros e caixas de vinho na sua sala de trabalho na residência oficial de São Bento, tinha até Junho dois empréstimos por pagar à Caixa Geral de Depósitos no valor de 88 mil euros e, até Outubro, pediu um terceiro, no valor de 24.985 euros. Além disso, Escária declarava, desde 2021, ter uma aplicação bancária de 75 mil euros (metade de uma conta conjunta de 150 mil euros com a mulher).

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