Cofina concretiza venda da dona do Correio da Manhã a quadros da empresa

A Cofina recebeu duas propostas finais, a do MBO e uma da Media Capital, tendo os accionistas escolhido a primeira. As acções foram transmitidas para a esfera da Expressão Livre II, SGPS, S.A.

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Concretização da venda foi aprovada no final do mês passado ADRIANO MIRANDA / PUBLICO

A Cofina, que detém o Correio da Manhã, entre outros títulos, anunciou esta quinta-feira a concretização da venda a quadros da empresa, aprovada no final do mês passado em assembleia-geral, pelos accionistas do grupo, segundo um comunicado ao mercado.

Na informação, divulgada esta quinta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa recordou que foi deliberada, no passado dia 26 de Outubro, pelos detentores de títulos, "a alienação da totalidade das acções representativas do capital social e direitos de voto da Cofina Media S.A. nos termos da proposta revista final (Best and Final Offer ou "BAFO")" que foi "subscrita por elementos da equipa de gestão da Cofina Media, quadros da mesma e um conjunto de investidores".

Os quadros e investidores envolvidos são Luis Santana, Ana Dias, Octávio Ribeiro, Isabel Rodrigues, Carlos Rodrigues, Luís Ferreira, Carlos Cruz, Cristiano Ronaldo, Domingos Vieira de Matos, Paulo Fernandes e João Borges de Oliveira, através da sociedade veículo Expressão Livre, SGPS.

De acordo com a nota, "na sequência da referida deliberação de aprovação, a Cofina SGPS informa que ocorreu, no presente dia, a concretização da transacção, nos termos previstos na BAFO apresentada pelo MBO [quadros da empresa e investidores] e tempestivamente divulgados ao mercado através de comunicado datado de 15 de Setembro de 2023".

De acordo com o grupo, "através da utilização de faculdade prevista no contrato de compra e venda de acções celebrado no contexto da transacção a Expressão Livre, SGPS, S.A. cedeu a sua posição contratual no contrato a sociedade por si integralmente detida - a Expressão Livre II, SGPS".

"Assim, no contexto da concretização da transacção, a titularidade das acções da Cofina Media foi transmitida para a esfera da Expressão Livre II, SGPS, S.A.", indicou, esclarecendo que, "por efeito da concretização da transacção, cessou a relação de grupo até ao momento existente entre a Cofina SGPS e a Cofina Media".

A Cofina recebeu duas propostas finais, a do MBO e uma da Media Capital, tendo os accionistas escolhido a primeira.

A proposta "apresentada pelo MBO tem por referência um equity value [valor] da Cofina Media" de 56,7 milhões de euros, indicou a empresa, num comunicado de 15 de Setembro.

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