Senhoras e senhores, António Blair Costa!
E agora lá vai ela – a TAP e o Costa-de-esquerda, tudo feito em pó...
Valor “extremamente estratégico” na relação “com o Brasil e o conjunto da América Latina (…) que Portugal não devia hesitar em conservar” (António Costa, Lusa, 11/8/2014). Na fase em que o Governo da direita e da troika se preparava para privatizar à pressa a TAP, era assim que o PS via a companhia: “Ferramenta de primeira ordem para a projeção internacional de Portugal (...), a TAP é um veículo fulcral de ligação à África lusófona, ao Brasil, aos principais destinos da emigração portuguesa e à promoção da internacionalização da economia portuguesa” (Programa Eleitoral PS, 2015). Quando se fechou à pressa a privatização da TAP, precisamente dois dias depois de a maioria de esquerda que saíra das eleições de 2015 rejeitar o Governo Passos II que Cavaco teimosamente quisera empossar, Costa prometeu que, uma vez formado o seu Governo com o apoio do PCP, BE e PEV, “com acordo ou sem acordo (...) o Estado retomará 51% do capital da TAP” (18/12/2015).
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