Prémio Gazeta Revelação para Daniel Dias, jornalista do PÚBLICO e do Azul

Daniel Dias foi premiado pela reportagem Há caçadores de água da neblina que querem criar novas florestas em Portugal.

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Trabalho do PÚBLICO foi um dos premiados de 2022 Rui Gaudencio
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O jornalista do PÚBLICO Daniel Dias foi distinguido com o Prémio Gazeta Revelação, pela reportagem Há caçadores de água da neblina que querem criar novas florestas em Portugal, publicada a 10 de Novembro de 2022, no Azul, a secção do PÚBLICO dedicado ao clima, ambiente e sustentabilidade.

O trabalho assinado por Daniel Dias, jornalista de 24 anos, aborda um projecto ibérico para a recuperação de territórios afectados por incêndios, a ser desenvolvido em Carregal do Sal. A fotografia e vídeo são da autoria de Tiago Bernardo Lopes.

O Prémio Gazeta Revelação é atribuído a jornalistas com menos de 28 anos e que não tenham mais de três anos de exercício da profissão. É uma das várias distinções atribuídas no âmbito dos Prémios Gazeta, promovidos pelo Clube de Jornalistas com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

Nos últimos anos, o Gazeta Revelação distinguiu por várias vezes o trabalho de jovens jornalistas do PÚBLICO. Na edição de 2015, Sibila Lind foi a vencedora com a reportagem multimédia Anatomia de uma Ópera, com design e desenvolvimento de página de Dinis Correia. Em 2017 o júri premiou Margarida David Cardoso, pela autoria de Grandes Cheias de 1967: a noite do fim do mundo. Também a jornalista Andreia Friaças foi Revelação, com a reportagem 8 de Março de 1962. A manifestação das mulheres que não está nos livros, publicada em 2020.

Entre os premiados da edição de 2022 está também Inês Rocha, autora do trabalho de investigação Quis saber se o RGPD funciona. Então, fiz ‘download’ da minha vida, publicada ainda pela Rádio Renascença, a 19 de Abril do ano passado. Inês Rocha é actualmente jornalista do PÚBLICO.

O Prémio Gazeta de Mérito de 2022 foi atribuído a Ana Sousa Dias, "detentora de uma sólida carreira jornalística", passando pelo Diário de Notícias, O Diário, Expresso, PÚBLICO, Jornal de Notícias e agência Lusa. Assinou ainda trabalhos na Antena 1 e Antena 2, RCP e TSF, lembra o júri dos prémios do jornalismo português. Actualmente, é provedora do telespectador da RTP.

A jornalista Amélia Moura Ramos venceu o Prémio Gazeta de Televisão com A roupa dos brancos mortos, uma reportagem para a SIC, levada a cabo no Gana e em Portugal, sobre o percurso do vestuário entregue para caridade.

O Prémio Gazeta de Imprensa distinguiu dois trabalhos de 2022. Miguel Carvalho foi premiado pela investigação O braço armado do Chega, publicada na revista Visão, sobre a militância de profissionais da PSP e GNR no partido, legalmente proibida. Pedro Caldeira Rodrigues, da agência Lusa, foi galardoado por um conjunto de reportagens sob o título Chove em Kiev.

Paula Borges é a vencedora do Gazeta de Rádio, pela autoria de Na arte de resistir — Somos Moçambique, reportagem emitida pela RDP África.

O fotojornalista João Porfírio, do Observador, ganhou o Gazeta de Fotografia pelas imagens enquadradas na reportagem Ucrânia — Os primeiros 75 dias de guerra, divulgadas entre 24 de Fevereiro e 13 de Junho de 2022.

Por fim, o Gazeta de Imprensa Regional foi atribuído pela Direcção do Clube de Jornalistas — Mensageiro de Bragança, semanário diocesano fundado em 1940.

Do júri dos Gazeta 2022 fizeram parte: Eugénio Alves (CJ), Cesário Borga (CJ), Eva Henningsen (Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal), Elizabete Caramelo (professora universitária), Fernando Cascais (professor universitário e formador do Cenjor), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Rebelo (professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa), Inácio Ludgero (fotojornalista), Dina Soares (Jornalista) e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

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