Dividendo fiscal da inflação está a desaparecer e complica OE 2024

O crescimento extraordinário das receitas fiscais nos últimos dois anos devido à inflação alta não deverá ser uma realidade no próximo ano. Mas salários e pensões ainda terão de ser compensados.

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Fernando Medina, ministro das Finanças Rui Gaudencio
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Os ganhos orçamentais gerados nos últimos dois anos pela subida da inflação, e que tanto têm ajudado o Governo a registar novamente excedentes, podem estar a chegar ao fim. Um desenvolvimento negativo para as contas do Estado que, combinado com a desaceleração da economia provocada pela escalada das taxas de juro, promete tornar o Orçamento do Estado (OE) para 2024 um exercício mais difícil do que os dos últimos anos, baralhando o debate sobre aquilo que se deve fazer com os excedentes agora atingidos.

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