Angela Davis e a pergunta: “Como será a liberdade daqui a 50 anos?”

Em Angela Davis: A World of Greater Freedom vemos a activista falar dos seus temas de sempre: liberdade, prisões, raça, negritude. O filme é apresentado este sábado, às 19h, no CCB, em Lisboa.

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Uma das imagens do documentário Angela Davis: A World of Greater Freedom, de Manthia Diawara Cortesia de Manthia Diawara e Maumaus Lumiar Cité
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O tom de rebeldia cedeu a uma espécie de serenidade, a argumentação ganhou mais referências, experiência, testemunhos. Os cabelos ficaram brancos, mas a vontade de transformar a sociedade, ou de como ela tantas vezes refere, de "fazer a revolução", persiste. É como se a mulher de hoje olhasse com alguma condescendência alguns excessos ou romantismo da mulher das décadas de setenta e oitenta, quando teve a atenção do mundo a partir do momento em que foi presa. "O que eu considerava liberdade, enquanto jovem activista, não incluía muitos dos problemas que eu procuro combater e abordar intelectualmente hoje", diz no documentário — ou filme-ensaio, como é apresentado — Angela Davis: A World of Greater Freedom, neste sábado mostrado pela primeira vez em Portugal, às 19h, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.

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