Uma mala amarela

Um dia destes aparecerá mais uma Valentina. Ou uma Jéssica. Ou uma Lara. Ou uma Beatriz. E quando isso acontecer voltaremos a indignar-nos e a sentir que falhámos.

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Escrevo esta crónica sentada numa cadeira fria do aeroporto de Paris, a meio de uma escala que teima em durar. À minha frente, o bulício e as cores misturam-se com o barulho das rodas das malas que vão sendo puxadas com diferentes velocidades. Tenho um fascínio indisfarçável por aeroportos porque acho que são uma espécie de espelho do mundo. E só de olhar para as malas, sem ver sequer as mãos que as puxam, consigo perceber o que levou cada um dos seus donos a entrar num avião.

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