Porque não transformamos o cancro pediátrico com “remates” e “gomas de Coca-Cola”?

Correrias e brincadeiras não faltam entre os tratamentos oncológicos das crianças no Hospital de São João. E as ideias para mudar o cancro também não – as respostas estão agora expostas no Porto.

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A troca de bola entre Frederico e Santiago no campo improvisado na ala pediátrica do Hospital de São João Nelson Garrido
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Chuto para lá, chuto para cá. O andarilho à perna não impede as trocas de bola num terreno de jogo bem mais apertado do que o habitual: um corredor na ala pediátrica do Centro Hospitalar de São João, no Porto. Frederico, de oito anos, assume-se com a bola: joga com Afonso, primeiro, e com Santiago, depois – sem esquecer enfermeiras e médicas que também se intrometem na partida. O diagnóstico de sarcoma de Ewing, um tipo de cancro que atinge principalmente os ossos, no passado mês de Maio, não lhe tirou a irrequietude. Os tratamentos também não. Quando lhe perguntaram o que faria se pudesse mudar o seu cancro, rematou facilmente: “Fazia com que houvesse uma forma mágica de ter tirado o meu tumor sem precisar de cirurgia.”

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