Os galos gigantes de Rubens têm mais de um metro (e o negócio também está a crescer)

Conheça Galalau, Varapau, Raimundo e Chapéu de Couro. São alguns dos galos gigantes criados pelo agrónomo Rubens Braz para a produção de carne em pequena escala em Formosa, Estado de Goiás, Brasil.

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Agrónomo Rubens Braz posa ao lado do seu galo Urubu Índio Gigante, chamado Galalau. O agrónomo cria galos gigantes para produção de carne em pequena escala, em Formosa, Estado de Goiás, Brasil, Reuters/UESLEI MARCELINO
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Agrónomo Rubens Braz posa ao lado do seu galo Urubu Índio Gigante, chamado Galalau. O agrónomo cria galos gigantes para produção de carne em pequena escala, em Formosa, Estado de Goiás, Brasil, Reuters/UESLEI MARCELINO
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Uma galinha de tamanho "normal" é vista ao lado de um galo Urubu Índio Gigante chamado Galalau Reuters/UESLEI MARCELINO
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Uma galinha de tamanho "normal" é vista ao lado de um galo Urubu Índio Gigante chamado Varapau Reuters/UESLEI MARCELINO
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Um galo Urubu Índio Gigante, com três meses de idade Reuters/UESLEI MARCELINO
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As pernas do galo Urubu Índio Gigante chamado Galalau são vistas perto de uma galinha de tamanho "normal" Reuters/UESLEI MARCELINO
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Um galo Urubu Índio Gigante chamado Raimundo Reuters/UESLEI MARCELINO
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Um galo índio gigante chamado Chapeu de Couro é fotografado perto de uma botija de gás e de um banco de madeira Reuters/UESLEI MARCELINO
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Um galo índio gigante Urubu chamado Galalau Reuters/UESLEI MARCELINO
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Um galo Urubu Índio Gigante, com dois meses de idade Reuters/UESLEI MARCELINO

Quando o agricultor Rubens Braz começou a criar galinhas brasileiras, ele não tinha ideia do tamanho da operação - ou das aves - que viria a ter. Cerca de vinte anos depois, tornou-se num empresário que cria galos gigantes para a agricultura de pequena escala e para fins "recreativos" no centro do Brasil. Agora, está a ganhar a vida com o aumento das vendas em todo o país.

As suas aves, chamadas de "Galos Índios Gigantes", podem atingir mais de 120 centímetros de altura. As peculiares aves, que aguardam o reconhecimento formal como uma nova raça, podem chegar a custar 20 mil reais cada (o que equivale a mais de 3700 euros), segundo Braz, e estão a atrair milhares de criadores interessados no país.

"No início era um passatempo", contou Rubens numa entrevista num dos seus viveiros no estado de Goiás. "Depois outros criadores interessaram-se e hoje temos uma operação comercial." A empresa, chama-se Avicultura Gigante, e ainda é um nicho no Brasil, o maior exportador de aves do mundo.

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Pernas do galo Urubu Índio Gigante chamado Galalau Reuters/UESLEI MARCELINO

Como a crise global da gripe aviária prejudicou os negócios este ano, limitando o transporte de animais vivos no Brasil, Braz explica que se concentrou no fornecimento de ovos fertilizados para os agricultores próximos. As suas propriedades abrigam cerca de 300 aves.

Embora isso não seja suficiente para atender à procura da indústria da carne, o agrónomo nota que há muito interesse de coleccionadores e fazendeiros que procuram reforçar as suas capoeiras de galinhas caipiras, ou animais sem gaiolas criados em pequenas propriedades principalmente para fins de subsistência ou, simplesmente, por razões ornamentais.

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