Oferecer tratamentos para a visão dá um milhão de euros a hospitais na Palestina

Hospitais que dão acesso a cuidados oftalmológicos nos territórios ocupados da Palestina vencem o Prémio António Champalimaud de Visão deste ano. Grupo receberá um milhão de euros.

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Ahmad Ma’ali e David Dahdal recebem nesta quarta-feira o Prémio António Champalimaud de Visão, no valor de um milhão de euros Daniel Rocha
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Os cortes de água e de energia são constantes nas regiões ocupadas da Palestina. Tal como o são as operações militares de Israel, a que se juntam os ataques de movimentos palestinianos, como o Hamas. No primeiro semestre de 2023, morreram mais de 150 pessoas só na Cisjordânia, um dos territórios palestinianos ocupados — o mesmo número que em todo o ano de 2022, que já era considerado pela ONU como o mais violento desde 2005 nestas regiões. A Palestina é um estado, não reconhecido por boa parte do chamado mundo ocidental (como Portugal ou os Estados Unidos), que se divide entre três regiões com nomes familiares: a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém oriental. O cenário ao redor não impede, no entanto, a presença de um grupo de hospitais especializados nos olhos: “Estão abertos a todos. Há pacientes israelitas, palestinianos, muçulmanos ou cristãos. O que torna os Hospitais Oftalmológicos de São João de Jerusalém tão especiais é o trabalho num ambiente desafiante e a capacidade de dar a mão para ajudar e dar esperança à população há mais de 140 anos”, explica Ahmad Ma’ali, director deste grupo de hospitais.

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