Despesa em investigação e desenvolvimento totaliza 4100 milhões de euros em 2022

O investimento em ciência atingiu 1,73% do produto interno bruto em 2022, enquanto essa percentagem foi de 1,68% em 2021.

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O investimento em ciência foi de 1,73 em 2022 nelson garrido

A despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) totalizou no ano passado 4100 milhões de euros, representando 1,73% do produto interno bruto (PIB), revelam estatísticas oficiais provisórias.

Segundo dados preliminares do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) de 2022, disponíveis no site da Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), a despesa em I&D aumentou 14,5% face a 2021, ano em que totalizou 3500 milhões de euros, representando 1,68% do PIB.

Apesar do aumento verificado, a despesa total em I&D continua longe dos 3% do PIB fixados pelo Governo como meta para 2030, muito embora esteja a ser estimulada, como pretendia o executivo, pelas empresas.

As empresas (62%) e o ensino superior (31%) foram os sectores que concentraram mais despesa em I&D em 2022, tendo nas empresas se registado, face a 2021, o maior aumento, de 419 milhões, para um total de 2,5 mil milhões de euros (+19,4%).

No ensino superior, o aumento da despesa foi mais tímido, de 83 milhões, para 1,2 mil milhões de euros (6,9%).

De acordo com os dados provisórios do IPCTN 2022, o Estado foi o sector que menos investiu em I&D, apenas mais oito milhões, para 178 milhões (+4,7%), comparativamente a 2021.

No ano passado havia 59 mil investigadores (+5%), com a maioria a concentrar-se em universidades e institutos politécnicos (50%) e nas empresas (45%).

O Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional é publicado todos os anos pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência.

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