Quantas hóstias são necessárias para a JMJ? Clarissas produziram um milhão

As hóstias foram produzidas com duas toneladas de trigo alentejano, doado pela Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais.

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As hóstias foram produzidas na Estrela, em Lisboa Reuters/LUCY NICHOLSON

Um milhão de hóstias foram produzidas pelas irmãs Clarissas do Mosteiro do Imaculado Coração de Maria para as eucaristias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que arranca na próxima terça-feira, 1 de Agosto, avança a organização do evento.

Para o fabrico deste milhão de hóstias foram utilizadas duas toneladas de trigo alentejano, doado pela Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC), em conjunto com a Germen - Moagem de Cereais.

Como é tradição, a produção das hóstias esteve a cargo das irmãs Clarissas do Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, na Estrela, em Lisboa.

A JMJ vai decorrer em Lisboa entre 1 e 6 de Agosto e contará com a presença do Papa Francisco, que chega a Portugal no dia 2, quarta-feira. Ao longo desta jornada irão realizar-se várias eucaristias em que os fiéis comungam e, como tal, é fundamental garantir que não faltam hóstias para os peregrinos.

A missa de abertura acontece logo na terça-feira na Colina do Encontro, no Parque Eduardo VII, e será presidida pelo bispo de Lisboa, D. Manuel Clemente. A Missa do Envio, o ponto alto da JMJ, a 6 de Agosto, será no Campo da Graça, celebrada pelo Papa Francisco.

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O Campo da Graça MATILDE FIESCHI

Lisboa foi a cidade escolhida pelo pontífice para esta JMJ, que irá decorrer sobretudo no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

A JMJ nasceu, em 1986, por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em Roma, no Ano Internacional da Juventude (1985). Trata-se da grande reunião do Papa com os jovens e acontece sempre com dois a quatro anos de intervalo.

Esta será a terceira Jornada do Papa Francisco, desde 2013, quando Bento XVI abdicou. O argentino estará em Portugal durante quatro dias e vai encontrar-se com jovens estudantes, com vítimas de abusos sexuais, fazer confissões, vai a Fátima, regressará à capital para conhecer os voluntários e, claro, presidir à grande missa final.

Em 2013, a JMJ foi no Brasil, no Rio de Janeiro; seguiu-se Cracóvia, na Polónia, em 2016, e o Panamá, na capital, em 2019. Foi lá que o cardeal Kevin Farrell anunciou que seria Lisboa a próxima cidade a receber os jovens de todo o mundo. Agora, resta saber qual será o próximo destino.

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