Lançado prémio para promover transparência e integridade

O jornal PÚBLICO é uma das instituições parceiras de uma iniciativa destinada a fomentar a transparência e a integridade através de um prémio nacional, o Confia.

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Ricardo Lopes
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O prémio foi apresentado, no passado dia 7 de Junho, no Politécnico do Porto, e pretende, entre os seus objectivos latos, suscitar e aprofundar uma reflexão sobre os valores e comportamentos para uma cidadania activa, atenta e responsável. A iniciativa quer criar espaços de discussão sobre problemas relacionados directamente com a transparência, informação, integridade de práticas, visando o combate à corrupção e à fraude.

São parceiros neste prémio o Politécnico do Porto, o Tribunal de Contas e o PÚBLICO.

Podem concorrer ao Confia estudantes do ensino superior e trabalhadores da administração pública, devendo inscrever-se até 15 de Novembro e podendo apresentar os trabalhos até 30 de Junho de 2024. Os premiados serão conhecidos em Outubro de 2024.

É possível participar através de duas categorias. Na categoria A, os candidatos são convidados a produzir um artigo que promova um breve estudo ou reflexão ou, em alternativa, um protótipo, com dimensão tecnológica, tendo em vista a promoção de uma cidadania activa no domínio da prevenção da corrupção.

Na categoria B, destinada ao sector das artes visuais, media e design, entre as opções, sobre a mesma temática, estão a reportagem (máximo: dez minutos), o vídeo de curta duração (máximo: 20 minutos) ou a animação multimédia (máximo: dois minutos).

No lançamento do Confia, o presidente do Tribunal de Contas, juiz-conselheiro José Tavares, reforçou a importância da transparência para o exercício de uma cidadania activa e informada, além de garantia em relação à actuação das entidades públicas: “A transparência é uma trave mestra, um guião para a actuação. E é um direito dos cidadãos, que têm direito à informação sobre a vida pública. É um dever das entidades públicas e é uma garantia.”

Em Janeiro deste ano, o Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional mostrava que Portugal ocupava o 33.º lugar, entre 180 países. É a quarta vez em 11 anos que o país ocupa este lugar. A Transparência Internacional, uma coligação mundial de organizações não governamentais (ONG) anticorrupção revelou, na altura, estar apreensiva, pois "a escala do problema é enorme", já que a média global não se altera há 11 anos "e mais de dois terços dos países (122, no total) têm um sério problema de corrupção, com uma pontuação abaixo de 50".

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