Os outros já somos nós

A Europa precisa de imigrantes para recuperar o dinamismo. Os seus governos são cada vez mais dominados por forças políticas que pensam o contrário. É uma contradição perigosa.

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1. “É o local de encontro dos parlamentares. Porque Le Bourbon está muito próximo da Assembleia Nacional, há quem lhe chame a ‘brasserie das conspirações’.” Segue-se o menu requintado deste restaurante, o local de partida para uma reportagem que o Monde publicou na sua edição de 16 de Junho para ilustrar o debate sobre as migrações, em França. Apenas dois dias depois de mais uma tragédia no Mediterrâneo, quando um barco de pesca sobrelotado de migrantes se afundou ao largo da costa grega. O número de vítimas, calculado em mais de 600, fez dela uma das mais mortíferas da última década. Mulheres e crianças. Jovens adultos que não aceitam o futuro que os espera nos seus países de origem. Gente que foge da guerra e das perseguições de toda a natureza. Seres humanos como nós. O retrato de um dos maiores desafios que a União Europeia enfrenta nos dias de hoje e do qual depende, em boa parte, o seu futuro a longo prazo. Político. Económico. Moral.

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