Ética, para que te quero?

Foi por conveniência partidária que o PS nunca criticou Sócrates ou para não perturbar a continuidade do grupo político-social que se movimenta entre cargos e empresas?

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Todos os partidos têm naturalmente problemas éticos. É o que acontece em quaisquer organizações sociais e, por maioria de razão, no interior dos partidos políticos. A questão que se coloca, perante esse facto, é a de saber se esses partidos têm referências éticas a que fazer apelo. Referências éticas que lhes permitam corrigir desvios de elementos seus, porventura excluí-los, e criar uma cultura de serviço público, na qual se revejam os seus militantes e os seus eleitores. Exatamente por isso, temos de qualificar essas referências. Pretende-se probidade, transparência na função pública, administração isenta e completa na defesa do interesse público.

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