Alto Tâmega e Barroso, as águas que nos correm nas veias

Desafio: ficar três dias relaxados, com adrenalina q.b., boas comidase boas vistas, a cruzar os seis concelhos deste território hospitaleiro. Prova superada? Nem por isso, vamos ter de voltar.

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“É como se diz por aqui quando alguém bate à porta: primeiro, ‘Entre’, depois é que se pergunta ‘Quem é?’”. É a tradição hospitaleira destas terras, unidas pelo Alto Tâmega e Barroso em comunidade intermunicipal, nas palavras do primeiro secretário deste organismo, Ramiro Gonçalves, que parece incansável em desenhar com vales, montanhas e rios a identidade que os une. A ligar essa identidade, que é também feita da “arte da sobrevivência e da solidariedade”, leremos no Ecomuseu do Barroso, está “acima de tudo a água”. É pelos caminhos da água que vamos por terras de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar. São 3000 km2 de mundos, um novo velho reino maravilhoso "torguiano", que tem o seu foco num turismo sustentável, um modelo agora em dilemas e lutas com a chegada de outras vontades de mineração, a desse novo ouro, o lítio. Enquanto isso, é tempo de pôr pés ao caminho para descobrir tesouros vitais destas terras.

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