Rafael Gallo: “Quero continuar sendo aquele garoto que sonhava em escrever um livro”

Depois de abandonar a sua carreira na área da música e se sentir quase amputado, o escritor brasileiro teve a ideia para a personagem de Dor Fantasma, que recebeu o Prémio José Saramago 2022.

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Wilian Olivato

Dor Fantasma tem uma história que agarra e perturba. Quando abrimos o livro escrito por Rafael Gallo, as mãos de Rômulo acabam de pousar no piano. O artista tem à sua frente a partitura de Funerais, de Franz Liszt, mas não a olhará, nem virará as páginas. Rômulo Castelo, um dos maiores intérpretes de Liszt, “conhece de cor cada um desses milhares de alvos circulares, grafados entre as linhas da pauta. Sabe que não pode errar nenhum. Não vai errar.”

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