Incentivos às filmagens estrangeiras em Portugal devem apertar critérios

Nos últimos cinco anos, produções internacionais investiram 128,7 milhões de euros, mas só 51,6% dos projectos apoiados se alinham com a estratégia do turismo, diz estudo da PlanApp.

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Uma das cenas da série House of the Dragon, que beneficiou do FATC, filmada na aldeia portuguesa de Monsanto HBO

O sistema de incentivos à produção que trouxe a HBO ou a Netflix a filmar em Portugal deve reformular o modelo de candidaturas, abandonando o critério da mera ordem de chegada, diferenciar os perfis de produções “prioritárias” e tipos de incentivos para que as grandes produtoras estrangeiras não esgotem tão rapidamente as verbas do chamado “cash rebate”, recomenda o estudo do PlanApp encomendado para avaliar o Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema (FATC). O relatório, divulgado esta sexta-feira, revela que 61% do cash rebate entre 2017 e 2022 foi usado por produtoras internacionais mas que ainda há um caminho a fazer para aliar o desenvolvimento do cinema e audiovisual e o do turismo: pouco mais de metade das produções apoiadas se alinham com a estratégia do turismo nacional.

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